Ao mesmo tempo em que sediava a criação de "Zé Carioca" e a proliferação dos catecismos eróticos de Carlos Zéfiro, o quadrinho brasileiro no século 20 foi palco da feroz disputa pelo mercado entre os empresários Adolfo Aizen e Roberto Marinho.

Um empresário em essência que cria a partir de respostas ao mercado, com extrema criatividade. Este é Mauricio de Sousa, mundialmente reconhecido como o pai da "Turma da Mônica".

Ziraldo tem especial carinho pela Turma do Pererê, seu quadrinho de teor nacionalista. Apesar do sucesso, porém, a inquietude social o levou a utilizar o desenho em outra frente, tornando-o um dos mais combativos artistas da ditadura militar.

Entenda a arte de Angeli, que usou apenas o desenho como comunicação com o mundo, repassando sua relação afetiva com São Paulo para a arte.

Mestre das situações cômicas absurdas e do traço mutante, Laerte não é apenas um cartunista. Se transformou em um ativista e um símbolo.

O estilo estranho e as escolhas peculiares de materiais transformaram Lourenço Mutarelli no exemplo perfeito da arte nacional.

Os super-heróis se tornaram no que há de mais popular na indústria de entretenimento. E quadrinistas brasileiros estão a frente de alguns dos principais personagens dessas franquias milionárias.

O humor disparado a partir do mau humor. Este é um dos pontos em comum entre André Dahmer, Arnaldo Branco e Allan Sieber.

Conheça os irmãos gêmeos Fábio Moon e Gabriel Bá, que possuem três Eisner Awards, o Oscar do quadrinho mundial.