Em 1979, o então general das forças armadas iraquianas, Saddam Hussein, obriga o debilitado presidente al-Bakr a renunciar ao cargo. Começava, então, o governo de Saddam, que ordenou a matança de seus opositores num dos primeiros atos como chefe de Estado. Além disso, declarou guerra ao Irã, na tentativa de manter um bom relacionamento com os Estados Unidos.

Uma década após assumir o poder, Saddam enfrenta dificuldades, já que o conflito com o Irã deixou prejuízos e mortes. A economia está perdendo força também porque o Kuwait surge como nova força do petróleo na região. A tentativa de dominar o vizinho, porém, esbarra na coligação internacional liderada pelos Estados Unidos, naquela que ficou conhecida como a Guerra do Golfo.

A Guerra do Golfo deixa o Iraque devastado economicamente e isolado da comunidade internacional. As Nações Unidas avisam, obedecendo a pressão do governo americano, que só iriam suspender as sanções se o país do Oriente Médio eliminasse as supostas armas de destruição em massa. Saddam enfrenta, também, problemas em família.

Saddam e os filhos recebem notícias do fim da Segunda Guerra do Golfo. As tropas americanas começam então uma caçada ao ditador, que é encontrado num buraco, na sua cidade natal, Tikrit, em 2003. Três anos depois, ele é levado a julgamento por crimes contra a humanidade. O veredito é conhecido de todos: condenado à morte por enforcamento.