A partir do dia de Ano Novo, a Grã-Bretanha está nas garras do inverno. Os lapsos de tempo mostram um país mágico envolto em gelo e névoa girando em cavidades. A água se torna o inimigo quando congela, e a vida selvagem deve lidar com isso. Esquilos vermelhos recorrem a subterfúgios, e pipas rastreiam um fazendeiro que está arando para pegar os vermes sob a geada. À medida que o inverno termina, as víboras se aquecem ao sol e o chão da floresta explode em flocos de neve. Em um lago em Wiltshire, uma nova esperança é capturada na dança evocativa do grande mergulhão-de-crista.

A primavera marca o início de uma corrida épica pela vida, onde o tempo é tudo; as árvores explodem em flores e as manhãs se enchem com o coro mágico do canto dos pássaros. Peitos de cauda longa constroem ninhos freneticamente enquanto, em nossos oceanos, cavalos-marinhos balançam em uma graciosa dança de acasalamento. Enquanto celebramos a Páscoa, uma mãe arminho caça os coelhos jovens para alimentar seus próprios filhotes brincalhões. À medida que a primavera se torna verão, os filhotes de guillemot saltam de seus penhascos para começar a vida no mar, e os filhotes deste ano se preparam para a vida sozinhos.

Enquanto a população humana da Grã-Bretanha relaxa, o verão é uma época de crescimento para os animais. Mais sol significa mais comida, mas os animais chegam de longe para compartilhar e a competição é grande. Os caçadores cronometram sua chegada da África para se deliciar com o enorme excesso de insetos voadores, passatempos correm atrás de libélulas e câmeras térmicas revelam bacuraus em uma charneca de Dorset. O tempo vai aguentar? Um dia, os raios ultravioleta nocivos forçam os ouriços-do-mar a se cobrirem, no dia seguinte as tempestades trazem hordas de caracóis famintos.

O sol poente traz uma mudança de energia para a Grã-Bretanha - uma época de tempestades e clima imprevisível. As árvores adormecem, mas não antes de um toque final de cor. Para os animais, os dias cada vez mais curtos são uma deixa para se preparar, hibernar e acumular para os tempos sombrios que virão. Para alguns, ainda é tempo de procriar - o cio dos veados, as focas dão à luz e o salmão do Atlântico salta cascatas para desovar. Sob as folhas caídas, bolores limosos, minhocas e fungos aproveitam os despojos do outono.