O procurador de investigação Nino Scotellaro está no encalço de Mariano Suro. Há anos que segue o rasto do chefe fugitivo da Cosa Nostra. Desta vez, está mesmo a um passo de o apanhar. Gorada a captura, Nino enfurece-se e aponta o dedo aos poderes instituídos, que nomeia como cúmplices. Esta acusação, no entanto, vira-se contra si, acabando por o levar a perder tudo.

Todos creem que Nino Scotellaro morreu, incluindo a sua esposa Luvi e a sua irmã Leonarda. Na verdade, Nino está vivo, acoitado numa aldeia remota. É hóspede de Don Salvatore Tracina, a única pessoa que o pode ajudar. Entre os dois, irá formar-se uma aliança improvável que irá transformar o procurador Nino Scotellaro no mafioso Balduccio Remora.

Agora que Nino está de novo “livre”, é-lhe difícil não pensar na sua vida anterior. Mas a vontade de se vingar de quem lhe roubou tudo fala mais alto. Assim, com a sua nova identidade como mafioso, ele torna-se parte de outra “família”: os Tracinas, uma família em declínio, rival da família Suro. Em conjunto com eles, dá início à sua vingança. Para combater Suro, no entanto, vão precisar de armas.

Don Salvatore está desvairado. Sem dispor de mais aliados, Nino engendra um novo plano enquanto assiste à devolução à natureza de uma tartaruga-careta. Teresa será devolvida à família dela, para poder acercar-se de Suro. Para encontrar o filho, Marianuccio, que foi raptado pelo seu pai, Teresa aceita. Contudo, as suas esperanças são esmagadas pelas duas famílias, que têm outra coisa em mente.

A mortandade levada a cabo pelas famílias da máfia para encontrar o esconderijo de Suro impressiona. Nino apercebe-se de que, para capturar o chefe, tem de proceder mais como um mafioso do que como um procurador. Com o apoio das famílias da Cosa Nostra, Nino põe em marcha o seu derradeiro plano para capturar Suro. Desconhece, porém, que tanto a mulher como a irmã estão também no encalço do chefe.